Revoltados com aqueles que não se calam São iguais a um escravo que fica revoltado A o ver um outro escravo se desviar do chicote O chicote do açoite Nada mais impede você de manifestar Do que a censura da ignorância Nada mais destruidor devastador Do que a vontade do oprimido de virar um opressor Essa farda esconde um passado de sangue Tortura e vergonha Não te dá nenhuma razão Nem te faz diferente de um assassino Bom dia, doutor, bom dia, doutor Cidadão de bem sem olhar a quem Cidadão de bem depende do que tem O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa O quanto menos escuro é o tom da tua pele Bom dia, doutor Bom dia, doutor, bom dia, doutor Cidadão de bem sem olhar a quem Cidadão de bem depende do que tem O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa O quanto menos escuro é o tom da tua pele Bom dia, doutor Bom dia, doutor, bom dia, doutor Cidadão de bem sem olhar a quem Cidadão de bem depende do que tem O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa O quanto menos escuro é o tom da tua pele Bom dia, doutor Bom dia, doutor, bom dia, doutor Cidadão de bem sem olhar a quem Cidadão de bem depende do que tem O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa O quanto menos escuro é o tom da tua pele Bom dia, doutor