Vultos Viscerais

Bom Dia, Doutor

Vultos Viscerais


Revoltados com aqueles que não se calam
São iguais a um escravo que fica revoltado
A o ver um outro escravo se desviar do chicote
O chicote do açoite

Nada mais impede você de manifestar
Do que a censura da ignorância
Nada mais destruidor devastador
Do que a vontade do oprimido de virar um opressor

Essa farda esconde um passado de sangue
Tortura e vergonha
Não te dá nenhuma razão
Nem te faz diferente de um assassino

Bom dia, doutor, bom dia, doutor
Cidadão de bem sem olhar a quem
Cidadão de bem depende do que tem
O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa
O quanto menos escuro é o tom da tua pele
Bom dia, doutor

Bom dia, doutor, bom dia, doutor
Cidadão de bem sem olhar a quem
Cidadão de bem depende do que tem
O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa
O quanto menos escuro é o tom da tua pele
Bom dia, doutor

Bom dia, doutor, bom dia, doutor
Cidadão de bem sem olhar a quem
Cidadão de bem depende do que tem
O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa
O quanto menos escuro é o tom da tua pele
Bom dia, doutor

Bom dia, doutor, bom dia, doutor
Cidadão de bem sem olhar a quem
Cidadão de bem depende do que tem
O quanto custou caro, seu carro, a sua roupa
O quanto menos escuro é o tom da tua pele
Bom dia, doutor

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy