Souto Menor

Rei do Gado

Souto Menor


Tom: D

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     Cinco horas da manhã começava o cativeiro. Nem o dia amanhecia me tornava boiadeiro. 
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Ordenhava uma vaquinha que dormia no terreiro, depois tinha muita lida com o vizinho 
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fazendeiro. Ia cedo pro engenho, moía muita cana, fazia cachaça boa pra alegrar gente bacana.  
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Com a sobra da garapa, fazia rapadura, à noitinha eu cantava pra esquecer a vida dura.

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Quando tinha plantação não ficava sossegado. Madrugava mais um pouco para ajuntar o 
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gado. Quando o sol ia saindo eu estava no roçado. Quando o almoço chegava de suor tava 
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molhado. Se tinha tempestade a dureza era maior, enchia a cocheira pro gado comer melhor.
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Muita cana com capim carregava sob a chuva. Pra fazer o volumoso não usava uma luva. 
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Agora estou velho, meu filho está criado. Com o que ganhei na lida ele havia estudado. 
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Comecei a criação com ele do meu lado. Agora sou feliz, sou rei do gado.