Tom: D ( D A G Gbm Em D A7 D ) A G Gbm Em D Cinco horas da manhã começava o cativeiro. Nem o dia amanhecia me tornava boiadeiro. G A Gbm G Em Gbm Ordenhava uma vaquinha que dormia no terreiro, depois tinha muita lida com o vizinho D G A Gbm G Em Gbm D fazendeiro. Ia cedo pro engenho, moía muita cana, fazia cachaça boa pra alegrar gente bacana. G A Gbm G Em Gbm D A7 D Com a sobra da garapa, fazia rapadura, à noitinha eu cantava pra esquecer a vida dura. G A Gbm G Em Gbm Quando tinha plantação não ficava sossegado. Madrugava mais um pouco para ajuntar o D G A Gbm G Em Gbm gado. Quando o sol ia saindo eu estava no roçado. Quando o almoço chegava de suor tava D G A Gbm G Em Gbm D molhado. Se tinha tempestade a dureza era maior, enchia a cocheira pro gado comer melhor. G A Gbm G Em Gbm D Muita cana com capim carregava sob a chuva. Pra fazer o volumoso não usava uma luva. G A Gbm G Em Gbm D Agora estou velho, meu filho está criado. Com o que ganhei na lida ele havia estudado. G A Gbm G Em Gbm D Comecei a criação com ele do meu lado. Agora sou feliz, sou rei do gado.