Sinval e Dalmy

Rua do Pecado

Sinval e Dalmy


Naquela rua onde tudo é fantasia
Que é o centro da maldita perdição
É onde muitos vão procurar alegria
Mas só encontram uma falsa ilusão

Porque as mulheres daquele triste ambiente
São condenadas a sofrer até a morte
Por isto vivem a beber constantemente
Resignadas a cumprirem sua sorte

Enquanto as horas lentamente vão passando
Sob a penumbra de uma sala enfeitada
Aquelas almas para o fim vão caminhando
Por entre as trevas de uma vida fracassada

Em meia-noite às vezes se ouve um grito
É uma vida que ao seu final chegou
Somente a morte com o mistério do infinito
Pôde dar fim em tuas lágrimas de dor

Aquela rua é a morada da amargura
E é também o abismo da perdição
Ali só existe sofrimento e desventura
De almas feridas traídas pela ambição

Ali se encontram existências destruídas
Pagando os erros praticados no passado
Pois toda aquela que se torna uma perdida
Procura abrigo lá na rua do pecado