Naquela rua onde tudo é fantasia Que é o centro da maldita perdição É onde muitos vão procurar alegria Mas só encontram uma falsa ilusão Porque as mulheres daquele triste ambiente São condenadas a sofrer até a morte Por isto vivem a beber constantemente Resignadas a cumprirem sua sorte Enquanto as horas lentamente vão passando Sob a penumbra de uma sala enfeitada Aquelas almas para o fim vão caminhando Por entre as trevas de uma vida fracassada Em meia-noite às vezes se ouve um grito É uma vida que ao seu final chegou Somente a morte com o mistério do infinito Pôde dar fim em tuas lágrimas de dor Aquela rua é a morada da amargura E é também o abismo da perdição Ali só existe sofrimento e desventura De almas feridas traídas pela ambição Ali se encontram existências destruídas Pagando os erros praticados no passado Pois toda aquela que se torna uma perdida Procura abrigo lá na rua do pecado