Eu colho aquilo que planto Cuidando do campo, mateando pelo galpão... E levo a vida de arrasto Tocando pro gasto, proseando com a criação! Eu baldo as vistas lá fora, Botando pra fora as mágoas sem serventia... E ainda junto nos bastos Os mesmos cavalos que encontro pelas porfias! (Com as rodilhas abertas A armada do laço cai sobre a anca... E a alma enche a gambeta Com todas as letras, campeando por conta!) Bis (Amada, o tempo é feio e anda de rengueá cusco, Cortando pelo meio um coração gaúcho. E a gaita, xirú véio, num vale-quatro amigo, Anda de peito inflado amadrinhando o ouvido!)Bis