Luizinho, Limeira e Zezinha

Vidas Fracassadas

Luizinho, Limeira e Zezinha


De bar em bar vai afogando sua mágoa
Qual folha morta arrastada pelo vento
Ao contemplá-la os meus olhos enchem d’água
E viro o rosto pra não ver seu sofrimento

Porque recordo que já teve meus carinhos
E um grande amor que duraria a vida inteira
Mas preferiu percorrer outros caminhos
Pela ilusão de uma aventura passageira

Você não viu que a boemia é enganosa
Dura tão pouco como a neve dos caminhos
Parece linda, mas engana como as rosas
Que ao apanhá-las nos ferimos nos espinhos

Hoje que as garras traiçoeiras do cansaço
Desfiguraram sem piedade seus encantos
Os seus amantes já fugiram de seus braços
Você ficou a naufragar num mar de pranto

Se quer voltar para meus braços novamente
Pode voltar que o seu lugar está guardado
Porém agora meu amor é diferente
Já não é mais como tem sido no passado

Nem os meus beijos lhe darei, pois não consigo
Beijar a boca que por outro foi beijada
Apenas faça de meus braços seu abrigo
Para amparar a sua vida fracassada

Hoje que as garras traiçoeiras do cansaço
Desfiguraram sem piedade seus encantos
Os seus amantes já fugiram de seus braços
Você ficou a naufragar num mar de pranto

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy