Queria saber de qual espinheiro que alguém cortou Um galho de espinhos Tecendo a coroa do meu salvador Pobre espinheiro nunca pensaria Que algum dia alguém lhe usaria Para maltratar a quem te plantou Espinho malvado Que feriu a fronte do meu salvador Banhando em sangue a face do senhor Aumentando assim mais A sua dor Espinho malvado Quem sabe algum dia vai reconhecer Que a tua semente não devia nascer Para nunca mais torturar alguém Sua mãe chorando Seu filho querido levando a cruz Rumo ao calvário, sendo maltratado, o meigo Jesus Cuspiram em seu rosto, quanta judiaria Com o peso da cruz sentindo agonia Como ovelha muda nada reclamou A passos lentos Caminhando vai Com aquela Cruz Curva da estrada acolhe Jesus E o sangue inocente até no chão chegou Espinho malvado Quem sabe algum dia vai reconhecer Que aquela semente não devia nascer Para nunca mais torturar alguém