Era carnaval, comédia, ritmos e fantasias Era carnaval, tragédias, festival e orgias A carne na sua essência natural Dominando com ritmo sensual E o Orfeu com sorrisos diabólicos E olhar melancólico encarnava o mal Será que esse vai ser igual Àquele que passou Quando o episódio emocional Me amargurou A linda porta-bandeira apaixonada Trazia em silêncio o seu enredo Depois de desfilar encantada Levou consigo para o túmulo o seu segredo Seu gesto causou profunda consternação Foi triste a despedida da sambista Cantar foi nossa consolação Com toda nossa alma de sambista Deus escreveu em linhas certas O que estava errado Dando-lhe a morte como salário Do pecado