Jorginho do Império

Tristeza No Carnaval

Jorginho do Império


Era carnaval, comédia, ritmos e fantasias
Era carnaval, tragédias, festival e orgias
A carne na sua essência natural
Dominando com ritmo sensual
E o Orfeu com sorrisos diabólicos
E olhar melancólico encarnava o mal
Será que esse vai ser igual
Àquele que passou
Quando o episódio emocional
Me amargurou
A linda porta-bandeira apaixonada
Trazia em silêncio o seu enredo
Depois de desfilar encantada
Levou consigo para o túmulo o seu segredo

Seu gesto causou profunda consternação
Foi triste a despedida da sambista
Cantar foi nossa consolação
Com toda nossa alma de sambista
Deus escreveu em linhas certas
O que estava errado
Dando-lhe a morte como salário
Do pecado

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy