Morrem os mundos! Silenciosa e escura Eterna noite os cinge Mudas, frias Nas fulgurantes solidões da altura Se erguem, sem luz, necropolis sombrias Mas para nós, diz a ciência, o além perdura A vida e espande as rutilas magias E vibra a luz e fulge, e a luz fulgura Lhes animando as órbitas vazias! Meus ideais extinta claridade! Mortos, rompeis, fantásticos, insanos De minha alma a revolta imensidade E sois ainda todos os enganos E toda luz e toda a mocidade Desta velhice trágica aos 20 anos