Cada cruz que se carrega no peito traz a verdade Pronto pro baque a força tá dentro de nós Na mente as certezas do caminho, a dor é o gatilho Fé é o disparo e o que dispara a nossa voz Pronto pra essa guerra mundana E o fogo que hoje destrói a terra Nasceu de uma chama humana Vaidade, contrapondo a luz que existia no início Marco zero: Hoje eu entendo o ofício o dever nos chama São luzes e flashes na madrugada Ofertas sem amor e sem pudor te brindam nessa jornada Seduzem sua mente conturbada Que deslumbrada não enxerga O tamanho dessa emboscada É o ferro que queima e hoje te marca Ele é de cobre, te encobre, cê até corre Mas não adianta ele é navalha É holofote, se cê fraquejou já foi bote, não tem sorte Não se esconde, quando ele te encontra é morte Corte a cena, o que encanta é o que envenena Prazeres momentâneos, voláteis são algemas E o problema que hoje cê carrega cê propaga Descarrega sua alma na vida de outro ser. Oh A empatia hoje em falta da a sentença O que cê planta é o que cê colhe, é a lei da vida, é o sistema Vive o dilema entre o que é certo E o necessário e onde sua alma se encontra Só depende de você A vida, e os dois lados da moeda Tudo é escolha e tem um preço, cê paga o que cê puder E se prepara que o que cê viu na jornada é só a ponta dessa cruz que pesa várias toneladas Irmão, venho da Norte, com habilitação e porte Pra provar que mesmo os fortes na vida não vão prever E se o destino tá escrito nas estrela e nós não alcança é um sinal Interprete ele como bem entender [Jiló] O fardo dessa cruz já ficou lá, e ele carregou por mim Mas ainda sim sei que cada um tem a sua Se eu me enfraquecer não me acusa Nenhum fardo lhe é dado se você não pode suportar