Lá de Campo Grande eu trago na lembrança Tempos de criança que não voltam mais Das manhãs de Sol e das noites de Lua Da prosa na rua sob os mangueirais Eu trago em meu peito uma eterna saudade Querida cidade dos meus ancestrais No sonho eu me vejo feliz retornando E acordo chorando nos meus tristes ais Escuto ao longe o som de um chamamé Tomo um tereré e tomo um chimarrão Parece que vejo sanfonas chorando E a costela assando no fogo de chão Sinto o Sol ardente na tarde morena Pela Afonso Pena sob o céu azul Seu filho distante nunca ti esqueceu Capital do meu Mato Grosso do Sul Vivo recordando de um belo passado Cortando o cerrado entre os Guavirais Dos fins de semana ao lado da prenda Correndo a fazenda lá nos pantanais Conheço e confesso com sinceridade Que muitas cidades pra mim são iguais Mas em Campo Grande eu sinto um encanto Que em outro canto não senti jamais Escuto ao longe o som de um chamamé Tomo um tereré e tomo um chimarrão Parece que vejo sanfonas chorando E a costela assando no fogo de chão Sinto o Sol ardente na tarde morena Pela Afonso Pena sob o céu azul Seu filho distante nunca ti esqueceu Capital do meu Mato Grosso do Sul Seu filho distante nunca ti esqueceu Capital do meu Mato Grosso do Sul