Davi Araújo

Campo Grande

Davi Araújo


Lá de Campo Grande eu trago na lembrança
Tempos de criança que não voltam mais
Das manhãs de Sol e das noites de Lua
Da prosa na rua sob os mangueirais
Eu trago em meu peito uma eterna saudade
Querida cidade dos meus ancestrais
No sonho eu me vejo feliz retornando
E acordo chorando nos meus tristes ais

Escuto ao longe o som de um chamamé 
Tomo um tereré e tomo um chimarrão
Parece que vejo sanfonas chorando
E a costela assando no fogo de chão
Sinto o Sol ardente na tarde morena
Pela Afonso Pena sob o céu azul
Seu filho distante nunca ti esqueceu
Capital do meu Mato Grosso do Sul

Vivo recordando de um belo passado
Cortando o cerrado entre os Guavirais
Dos fins de semana ao lado da prenda
Correndo a fazenda lá nos pantanais
Conheço e confesso com sinceridade
Que muitas cidades pra mim são iguais
Mas em Campo Grande eu sinto um encanto
Que em outro canto não senti jamais

Escuto ao longe o som de um chamamé
Tomo um tereré e tomo um chimarrão
Parece que vejo sanfonas chorando
E a costela assando no fogo de chão
Sinto o Sol ardente na tarde morena
Pela Afonso Pena sob o céu azul
Seu filho distante nunca ti esqueceu
Capital do meu Mato Grosso do Sul
Seu filho distante nunca ti esqueceu
Capital do meu Mato Grosso do Sul