A caboclinha que era o sonho do matuto O abandonou sem sequer ter compaixão Do pobre Jeca que com dor de coração Contempla entre soluços ainda irresoluto Aquela choça mais bonita que uma flor Que fez só para os dois, ele e seu lindo amor Chora viola apaixonada Envolvendo de saudade a ternura da toada E quando o Sol vai declinando no horizonte Não mais se escutam as cantiga de alegria Pois lá na roça tudo é melancolia O arvoredo, o doce cochichar da fonte Os passarinhos, enfim toda a natureza Um cântico entoa de amor e de tristeza Apaixonado ele tenta na viola Achar consolo para sua alma triste E na ilusão que aquele amor ainda existe Saudoso o bom matuto baixinho cantarola O seu lugar inda aqui no meu sertão Bem dentro do meu peito, aqui no coração