Já são visíveis, os traços da lida dura A estampa, a figura de um campeiro já cansado Que sólito estropiado, segue livre como o vento Um verso triste, um lamento, de uma vida sem costado Mas chega o dia, quando menos se espera No fundo de uma tapera, uma morena olhos d'água Faceira de fronte ao rancho, tratando da bicharada Um ânsia acolherada responde um sorriso num 'Oh de casa' Adentro bolicho permisso paisano na informação Notei na estrada uma velha tapera, não tinha cancela nem pingo ao galpão No passado foi uma estância batizada Timbaúva Há tempos não tem patrão, só galinha, uns porco o piá e a viúva Morena, aceite a proposta escuta o que eu disse Seja minha parceira em nossa velhice Arremato tudo do jeito que dá, não precisa mudar Um campeiro pra lida, um parceiro pra vida e um pai, pro teu piá