Sinto a Tua falta Sede da Tua água Ouço a Tua fala Quando a minha alma cala Em meus passos tua voz Sussurrando a direção Teu olhar meigo e doce É meu mar de compaixão Pra quem devo gritar Pra eu mesma me escutar Pra quem devo dizer O que eu mesma escondi Pra onde devo ir Para estar perto de Ti Do teu jeito de viver Eu não posso mais fugir Sou mulher das lágrimas Sou amante das palavras E feito uma samaritana Com meu poço já sem água Vou a Ti que me conheces E me livras das ciladas Só me olhes demorado E saberei voltar pra casa