Você tem língua grande, eu já sei e mesmo assim Ache que não devia lhe tirar todo valor Se essa mesma língua que hoje fala mal de mim Mil vezes enfeitou as nossas noites de amor Palavras e carinhos que um verso nunca diz Momentos de ternura, de loucura, tudo mais Mas pobre de quem tem a ilusão de ser feliz Nos braços de quem vive de ilusões materiais Você caiu demais em sua triste trajetória Julgando-se a dona de mesquinhos festivais E hoje no fracasso quer tirar minha vitória Mas onde me encontro você não alcança mais Porém não tenha medo, pois vingar-me eu não sei Ainda que a revolta queira sempre dominar Em vez de dar um tapa em um rosto que amei Prefiro que o tempo se encarregue de vingar Talvez agora entenda o que alguém sempre falou Beleza nada vale se não há educação As pedras traiçoeiras que você me atirou Formaram a muralha do seu triste mundo cão