Mapeando essa letra buscando frisar o que vive Fora do drill, aí fora cê tá no limite A armadilha real não despiste Bota nóis ae no radar (Ei, truta bom) bom, bom, bom Como é que cê tá, tá No lugar certo ou se tá dando um tempo no vento Às vezes a gente apavora Só vê quando a mente se esgota Busca resultados para cobrir as perdas fora de órbita No fim do caminho Ali na esquina sendo cobrado o juízo O que foi que fiz A resposta: Uma fita amarela, um chão de giz Giz, giz, giz, giz Chão, giz, amarela, fita, a resposta Não fiz por querer Se põe na cena pra tentar entender Se põe no lugar vai ver que a vida aqui te oprime a viver Uma arma, uma granada, um rojão A opção pra sair do chão, drill, drão Não limito meus passos se não fico rico Sou eu o bichão, me potencializo Eu confisco, eu me viro, eu confio, sei disso É dinheiro, sei de onde tiro É meu modo operante, cacete De algum modo vai vim em um desses Eu nadava no ceco trincado Uma cota com os bolsos furado Invisível nos becos no mato Toda mão corpo aberto, costurado Nas mãos de cirurgião, polícia, prisão Dando noventa patrão Um vacilo, eu já era na dose perdição Mó goela vivida nessa maldição Mas acho que dá pra enricar Explodir essa merda e tomar esse lugar Numa mão tenho um bélico, no peito, kevlar No um contra um sou duro de matar É ninho de naja não, naja é mulher, solidão Eu no frio da madrugada luneta, escuridão Eu passando flanela no colt, granada no chão Só a Lua chegando com o brilho, pega a visão É o amor entre as armas e o crime eu vou nessa Todo dia se prova o veneno e celebra O moleque que chega desconversa Limpando o cu com a poesia dessa guerra Não limito meus passos se não fico rico Sou eu o bichão, me potencializo Eu confisco, eu me viro, eu confio, sei disso É dinheiro, sei de onde tiro É meu modo operante, cacete De algum modo vai vim em um desses