De manhãzinha lá na querência Lá no meu pago em minha residência Cantam passarinhos no enclarecer Anunciando alegres o amanhecer Pego a minha gaita e canto também Pra esquecer o passado que eu sei que não vem Vendo os passarinhos eu fico tristonho Mas vejo o presente que parece um sonho Contando os meus versos em linda canção Enquanto a chinoca enche um chimarrão Olhando na porta amanheceu no pago Com a cuia na mão tomando mate amargo Lá na querência é mesmo assim Eu gosto de todos e todos de mim Eu me considero um homem feliz Pois contei meu viver nestes versos que fiz