Ó quanto sofrem no mundo, os humildes pregadores Desprezos, cruéis dissabores, enfrentam perigos profundos Subindo por altos montes, descendo grandes valados Às vezes com os pés tão cansados, levando a paz A graça de Deus não falha, a sua graça é imensa E assim, todos que trabalham, terão no céu recompensa Quando o senhor da seara, recolher nos seus celeiros Os frutos dos mensageiros, lhes dará o senhor Ó quão formosos nos montes, os pés dos bons mensageiros Que levam ao mundo inteiro, novas de paz e perdão Eles aqui maltratados, também desconsiderados Lá serão recompensados, seus pés magoados, lá descansarão Rogai ao senhor da seara, que mande mais pregadores Que os tristes dos pecadores, nas trevas estão perecendo Oh, ide chorando e gemendo, pregando a paz e o bem Que os sinais estão dizendo que o mestre já vem Te compadece ó eterno, dos teus fiéis pregadores Que tanto se interessam na causa dos pecadores Que falam a tua palavra, sem encarar tempestades Por vilas e por cidades, anunciando a paz Os mensageiros amados, as vezes mal recebidos Por vezes desconsiderados, por não serem bem parecidos Nem são da sociedade, que existem aqui neste mundo Porém falam sempre a verdade, do reino de Deus Deus aconselha os remidos, falando em suas promessas Não maltrateis meus ungidos, nem falem mal dos profetas Que levam a santa semente, ao mundo de idolatria No céu terão alegria, quando o labor findar Oh, quão formosos nos montes, os pés dos bons mensageiros Que levam ao mundo inteiro, novas de paz e perdão Eles aqui maltratados, também desconsiderados Lá serão recompensados, seus pés magoados, lá descansarão