Querência amada, Júlio de Castilhos Cidade de brilho onde eu nasci Fica situada no alto da serra Ó querida terra vou cantar pra ti És capital do gado charolês Glórias camponês, povo hospitaleiro É o Rio Grande tua tradição E a palma da mão desse chão brasileiro Tem tanta prenda linda e carinhosa Que parece rosa ainda em botão Tem uma emissora de grande potência É o som da querência desse meu rincão Mesmo distânte vejo tuas belezas Pela natureza fostes colorida Solo bendito que me viu menino Me fez o destino dar-te a despedida