MINHA TERRA MÃE Pinheiro dos campos verdes Do rio pericumã Da brisa leve soprando No despertar da manhã Do sol brilhando tranqüilo Por entre os teus coqueirais Minha princesa querida Eu não te esqueço jamais Minha terra mãe Meu coração tão distante Não sabe o que é ser feliz Por mais que ame outras terras Nelas não cria raiz Mesmo aqui, assim tão longe Meu pensamento vagueia Por tuas praças e avenidas Nas noites de lua cheia Minha terra mãe Sem ouvir os teus conselhos Me vejo órfão, e sem fé Refletido no espelho Remando contra a maré Feito cigano sem rumo Feito um barco a deriva Eu busco o chão, busco o prumo Pra escrever esta missiva Minha terra mãe