A minha casa é guardiã do meu corpo E protetora de todas minhas ardências E transmuta em palavras, paixão e veemência E minha boca se faz fonte de prata Ainda que eu grite à casa que só existo Para sorver a água da tua boca A minha casa, Dionísio, te lamenta E manda que eu te pergunte assim de frente À uma mulher que canta ensolarada E que sonora múltipla argonauta Por que recusas amor e permanência?