A jaguara é onça preta Come homem no sertão Quando mia faz careta Mais parece assombração Tatu peba quando foge Cava uma cova no chão Levo junto do alforje Rifle de repetição Ê, meu facão guarani que se quebrou Quanto mais o tempo passa Mais esgarça o que sobrou Ê, meu facão guarani que se quebrou Cada quadro na memória É uma história que findou A canoa desce o rio Que nem a lua no céu Do meu canto puxo um fio Feito abelha faz o mel A viola é uma moenda Mói a dor e faz canção Cantoria é aguardente Que embriaga o coração Espora de prata risca o lombo do baio Tudo o que eu tenho cabe nesse balaio Morena de jambo escancara a janela Tudo o que eu canto foi feito pra ela...