Alguns amigos ficaram na esquina Alienados sobre o fazer do vento Enquanto a vida eternamente viva Locomotiva posta em movimento Amigos, por excesso de cuidados Outros, por descuido calculado Perderam-se entre as fendas do tempo Perderam-se entre as fendas do tempo Alguns amigos já não ligam mais Perderam o jeito para os movimentos Quem, afinal, nunca se viu sem rumo? Quem, afinal, nunca sangrou por dentro? Eu cá, por mim, quero seguir adiante Tal qual Quixote, cavaleiro andante Meus versos versus moinhos de vento Lanças e espadas outrora usadas Encasteladas no museu do tempo