A viola quando chama Não se inflama nem derrama Seu chamado pelo chão A danada quando toca Não provoca nem sufoca O meu canto de paixão A viola silencia Minha guia em noite fria Quando a Lua faz clarão Toda moda me comove Me absolve e bem resolve Cura a dor do coração Ecoando no meu peito Com efeito de alaúde Faz de tudo o que não pude Incendeia a escuridão Violeiro vou na estrada Batucando no seu bojo A viola é o estojo Onde guardo a solidão