Todos vivem em busca do sossego, mas não sabem realmente oque lhes satisfazem. A noite chega do trabalho em casa e diz que está cansado eque não agüenta mais. Vai resolver o problema da sobriedade se embriagando em alguma razão. Programado junto com o relógio, amanhã será um dia que não verá o sol. Desligado da verdade. Rotulando novidade. Piso na lama e fico mais tranqüilo, com água e a terra no cerne do ser. Quero uma roça longe do barulho porque o silêncio do pensamento não me incomoda. Depois do almoço, com o chapéu na cabeça, danço na chuva,vou andando devagar. Água fervendo vejo suavidade, coando os males que o solo vai levar. Vim pra me encontrar. Desprender pra viver em paz. A cidade não respeita mais. Chamo a natureza pra me socorrer. Vou fugindo pro mato. Encontrar o meu ser. Tiro um tempo pra olhar pra lua. Quero olhar o sol e agradecer. Não preciso de mais. Nada mais.