Cada porteira tem sua história Um causo, um chapéu, um cigarro, uma prosa. Tarde na varanda olho a chuva passar Perfumando a terra, passageira exemplar. As estrelas vão pontuando a noite São Jorge já vem acender a luz Levanto a voz ao som da viola Canto pra desamarrar o coração. O jeito da gente se junta, cantando com força Sentindo o tom no peito, na luz da noite azul. A gente se melhora. Não tenho mais aquela pressa Vou acordar e ver o sol nascer Alimentado por minhas raízes não quero mais me despedir.