O rapaz do táxi me falou Que brigou com o seu amor Tava muito chateado Que seu sangue era gasolina Sua mente, o motor Seus olhos, claros faróis A procurar aquela saída Perguntado, apontei o caminho Sem saber onde fica Ou o que tem lá Se vai dar nas inquietas meninas de Olinda Ou, então, no inquieto Tiago Trabalho de monge De perto de vejo aqui quase longe Nesse táxi coberto de sal Nesse espaço cetim, cor de anil Lá vou eu, rolo o táxi na estrada Lá vou eu nas manhãs de Abril