Se plantar o arroz ali, se plantar o milho a cula, um jeito de produzir, pra gente se alimentar. Primeiro cantar do galo, já se levanta da cama, e o camponês se mistura a terra que tanto ama. Amar o campo, ao fazer a plantação, não envenenar o campo é purificar o pão. Amar a terra, e nela plantar semente, a gente cultiva ela, e ela cultiva a gente. A gente cultiva ela, e ela cultiva a gente. Choro virou alegria, a fome virou fartura, e na festa da colheita, viola em noite de lua. Mutirão é harmonia, com cheiro de natureza, o sol se esconde na serra e a gente ascende a fogueira. Amar o campo, ao fazer a plantação, não envenenar o campo é purificar o pão. Amar a terra, e nela plantar semente, a gente cultiva ela, e ela cultiva a gente. A gente cultiva ela, e ela cultiva a gente. Quando se venena a terra, a chuva leva PRO rio, nossa poesia chora, se a vida tá por um fio, e ela é pra ser vivida, com sonho, arte e beleza, caminhos alternativos e alimentação na mesa. Amar o campo, ao fazer a plantação, não envenenar o campo é purificar o pão. Amar a terra, e nela plantar semente, a gente cultiva ela, e ela cultiva a gente. A gente cultiva ela, e ela cultiva a gente.