Declamado: Quando Inhá Rita morreu uma fia ela dexô Seu Mendonça, fazendeiro a segunda vez casô; A madrasta ruim, perversa, muito da mocinha judiô. Cantado: A esperança da mocinha é que logo se casava Com um moço da fazenda que há tempo namorava A madrasta feiticeira com a sua farsidade Desmanchô o casamento e a sua felicidade. A pobre moça chorava e a madrasta lhe bateu Reclamando triste a sorte no seu quarto recoieu Preparando um veneno e chorando ela bebeu Chamando por sua mãe entre lamento morreu O seu pai que tanto amava deu a triste despedida Oiando caixão sumindo da sua filha querida Maginando o passado chorou lágrimas sentida A tristeza pouco a pouco deu o fim na sua vida. A madrasta criminosa vive chorando até agora Lá no pé da sepurtura pede perdão e implora Arrependida rezando prá Deus e nossa Senhora Do remorso e do pecado a madrasta também chora.