A porteira é a fronteira Que meu coração reparte A lembrança que permeia Minha dura realidade Se a caminhada do tempo Não há grito que retarde Vou rezar só pra que o vento Nunca vire tempestade Não nasci pra ser doutor Me arrelia a obrigação De esconder de todo mundo O que diz meu coração Se nas curvas da estrada Nem sempre se escolhe o rumo Se a viagem é tão incerta Deixa que eu mesmo me arrumo E é justo agora que você vem me dizer Que me aceita como eu sou E assim como eu quero ser Não vou lutar contra o que me faz feliz Eu sou assim mesmo Meu coração está do lado de lá da porteira