Canjiquinha, Costelinha, Doce de batata roxa Tenho fome, Tenho sede Desta terra caboclinha O meu pé esparramado Levanta poeira fina Nas andanças do congado Minha mão puxa o rosário, Entoada a ladainha O vestido de babado Pendurado atrás da porta Tem um rasgo na costela Tou com pressa, Vou na feira Pra comprar feijão de vara Tenho fome, tenho sede, Vou beber as águas todas Das vertentes das montanhas Devorar cada fatia Dessa terra garimpeira