Paiol de milho, quando dedilho meu velho pinho Aos pés da porta, sinto que importa estar sozinho Velho cansado, o meu passado não tem caminho Só a saudade fez amizade no meu ranchinho Quantas colheitas que foram feitas por minhas mãos E os camaradas, peles queimadas e pés no chão No dia escuro já deram duro no mutirão Paiol de milho, por ti dedico essa canção Ei, patrão, como é bem triste o fim Nem mutirão já não espera por mim