Faiança de lagoa, asas verde-esmeraldas Pirilampo diurno de olhos rubros rubis Pela janela de casa adentrou um dia E fez do meu lar uma joalheria Encantamento puro, desses de vera, eu juro Traziam vida à casa erguida naquele lugar Na ponta do meu dedo cabe o teu ninho No oco do mundo não cabe o teu mimo E porque eu vi o seu amor nascer Parece que eu te conheci a vida inteira Numa tarde ensolarada, magia selada Brisa leve da montanha Revela na entranha esse amor nascido Nas paragens de lá