As tardes sempre fagueiras Pra quem tanto procurou Viadutos, pontes, porteiras O sonho só começou A força da feiticeira O meu caminho cruzou O porte, doce rainha O jogo, sempre joguei Faço dessa prenda minha Desse encontro faço lei Já que o reinado avizinha Se não fui, não sou, serei Seu rei Se menina, estrela na testa Se mulher, fogo incontido Sou rico do que não presta Sou pobre caso perdido Seu olhar me faz poeta Seu corpo me faz bandido