Não chore minha querida, ao apertar minha mão Porque o destino é culpado, de nossa triste separação. Assim dizia o cantor, para sua noiva ao se apartar. Ele foi pra capital para no rádio a sorte tentar. Passou um ano esperando e seu amado não escreveu Ela chorava sabendo, que o noivo ingrato dela esqueceu. E numa loja de discos, ela empregou-se para encontrar Um disco do seu amado, para a saudade poder matar. E eis que chega do noivo, o primeiro disco, quanta emoção Era a valsa que ele cantou na triste separação: Não chore minha querida, ao apertar minha mão Porque o destino é culpado, de nossa triste separação. Foi um golpe inesperado ao ouvir a voz do amado cantando a valsa do adeus, Com aquela forte emoção, apertando o coração, ali tombou e morreu Enquanto ela morria, lá na vitrola se ouvia a valsa que foi seu fim Naquele disco rodando a voz do noivo cantando o verso que diz assim: Não chore minha querida, ao apertar minha mão Porque o destino é culpado, de nossa triste separação.