Meu Deus Por que a desigualdade Pelas ruas da cidade A todo instante a gente vê Uma criança Toda suja, esfarrapada Com fome, sem possuir nada Pra vestir e pra comer Se você Tem pão de sobra em sua mesa Participe da tristeza Ofereça a quem não tem Não se esqueça Que a vida é uma passagem Talvez no fim da viagem Possa precisar também Esta criança Não pediu para nascer É o fruto do proceder De um casal desajustado Que está vivendo No mundo sem esperança Por ódio alheio ou vingança Paga o preço do pecado Não é justo Condenar um inocente Que se tornou indigente Sem mesmo ele saber Na humanidade Permanece a desconfiança Vamos dar a essa criança O direito de viver