Sol de clarear, hora de ver, nascer das margaridas E se prosear, à toa descer casarões, esquinas Tanta pressa na vida Da gente esquecida: Viver é se dar Me dou conta que ainda Há outra saída De frente pro mar Luz de aclarar, vez de saber, destino é outro dia E se desatar o nó de correr nessa voz bem-vinda Novas cores nos olhos Na boca palavra Sabor de hortelã Um veludo nos dedos No ouvido segredos Mal deita a manhã Nas igrejas da alma, rezar pela vida, pedir bem por nós Que essa tarde incendeia, e a gente, na areia, clareia de sol...