Vim do sertão de Equitós Calma, silêncio alegria Lembro meus pais, meus avós Aroma de amor e poesia A Lua deitava no chão Tranquila junto à ingazeira De manhã cantava o corrupião Sanhaçu na flor de mangueira Molhar os pés lá na fonte Sentir um cheiro de melão Feliz sem pensar nem na sorte Sem ter medo da solidão Agora que tudo passou Eu sigo sempre a recordar O conto que a gente sonhou Cenas que me fazem chorar Agora que tudo passou Eu sigo sempre a recordar O conto que a gente sonhou Cenas que me fazem chorar A tarde juriti no ninho A noite vinho, lambari Seguiu pra outra reta o caminho E eu vim parar por aqui (Repete-se Refrão)