Despierta. Tic tac, tic tac, tic tac... Empieza a contar Yo le di cuerda al reloj que faltaba en tu pecho de hojalata. No te lo quieras volver a quitar aunque se parta. Encuentra. Se capaz de ser un animal que tenga el valor de arrojarse. Domesticando el temor a avanzar sin pararse. Tropieza por necesidad. En tu cabeza de trapo palabras de paja se astillan. Para entenderlas sigue el camino de baldosas amarillas. Diciembre Tienes tanto por hacer Limpiar la casa de sombras tristes que no te dejan avanzar. Dale un motivo para ir invítale a cenar que ponen una de estar pegados a las dos. Todo lo que llevas puesto déjalo en el comedor y quédate sólo con el resto que queda de tu corazón. Toda la noche sin dormir. Pon Interpol en tu ordenador y no te vayas a morir. Tienes algo que decirle no sabes como hacer para empezar a hablar. Traga el espacio del silencio que queda entre tu boca y los demás. Toca con calma entre los dedos y mira. Todos los que has besado Todos los que te han herido Están dejandote marchar. Acorda Tic tac, tic tac, tic tac... Começa a contar Eu lhe dei corda ao relógio Que faltava em seu peito de estanho Não quero voltar a tirar Ainda que se vá Encontra Seja capaz de ser Um animal que tenha o valor De jogar Domesticando o medo A avançar sem parar Tropeços por necessidade Em sua cabeça de pano Palavras de palha se partem Para entendê-las siga O caminho de telhas amarelas Dezembro Tem tanto o que fazer Limpar a casa das sombras tristes que Não te deixam prosseguir Dê-lhe um motivo para ir Convide-o a jantar Que colocam uma de estar colados aos dois Tudo que você usar Deixe na sala de jantar E fique apenas com o resto Que restou do seu coração Toda noite sem dormir Ponha Interpol em seu computador E não vá morrer Tem algo a dizer pra ele Não sabe como fazer Pra começar a falar Traga o espaço do silêncio Que restou entre sua boca e o resto Toque com calma entre os dedos e olhe Todos que já beijou Todos que te feriram Estão te deixando ir