Eu pintei as paredes do meu quarto de vermelho Com o sangue que escorria do meu peito Até beijar o chão Eu guardei os meus pecados debaixo do colchão E toda vez que eu me deito Você me assombra, pensamentos fofos, sujos, todos juntos Somam, no peso dos ombros, surgem à tona os hematomas E o mundo me toma os querer Cortes profundos são os desejos de vencer Em cenários que já perdi só por da a cara a tapa Mais uma vez, tô a mercê da minha carne fraca E é um, dois, três pra nós se ver, e se esquecer das farpa Mas demorei e percebi, você nem teve aqui, então, Yunnin, escapa Nostalgia sem risos, Melancolia é mato, fiz o Meu mundo em cada faixa, sem dar prévio aviso Agora, Luzes Frias insur-giram no fundo do abismo Emocional que cismo em deixar viver atrás do riso Grito abafado que lido, entre as mensagens não lidas É mais que carne, líbido, imensidade esquecida De sentimentos vividos, que a gente faz que não liga Por tanto tempo Que já perderam a vida Talvez a gravidade me solte Das covas que eu cavei tentando te enterrar Eu já me matei tantas vezes Na fumaça do cigarro que me queima Me sinto parado no tempo, tudo revivendo Mas são zumbis e não entendem, não tem nada dentro É tudo grito de agonia, memorias de vento Corpos corroídos por ódio a perseguir venenos Isso era minha terapia, agora é meu veneno Mas é bizarro ver que me sinto melhor assim Eu olho pros meus medos e digo se é bom, vem memo Que a tinta tenha o que queremos expurgar de mim Pense que fiz essa pra ti, pensei nisso também Aí no fim eu percebi, que o egoísmo convém Vale deixar a culpa fluir entre as dores que vem Fazer de conta que não é nada, não sei lidar bem De qualquer forma, eu sei, eu pensei isso também Aí no fim eu percebi, que o egoísmo convém Vale deixar a culpa fluir entre as dores que vem Mate essas dores que vem Eu virei cinzas tentando ser O que você sempre sonhou Eu virei cinzas tentando ser amor