Você diz que é profunda Que teme ver o fim Se contradiz e nunca ‘tá aqui Quando mostro o que há em mim Com os pés na areia sem poder me fixar Minhas raízes viram pó em qualquer lugar Nunca me acostumei a ser só Nunca me acostumei a ser de alguém Pois em teus braços sempre fui nós Me vi atada aqui, sem ninguém Então volta, há sempre um pouco mais Não demora, que o tempo não espera mais de nós Me dói dizer, que não sei quem sou Sem você Sem você Seus olhos me inundam Carregam sempre um mar de água e sal Seus silêncios me perturbam Declarações que foram sempre em vão Eu vou me acostumar a ser só E nunca mais ser de alguém Me desatar de ti, sem mais nós Mas sem você aqui, sou ninguém Então volta, há sempre um pouco mais Não demora, que o tempo não espera mais de nós Me dói dizer, que não sei quem sou Sem você Sem você