(Mazurca véia beiçuda e teatina, sovada de pata e surrado do tempo, que o índio baila proseando c’oa china, na moda véia fala em casamento) Há tanto tempo que eu tô neste mundo Tomando trago e bailando a vontade Domando potro e pechando turungo Mostrando sempre minhas qualidade Um missioneiro só não faz chover Porque o tempo é Deus quem controla No chinaredo ele manda e desmanda E a china gosta dum macho pachola Os velhos tempo estão indo pro saco Muitos gaiteros perdero o padrão Que a pura essência de um baile campeiro Eu missioneiro de gaita e violão (Mazurca véia igual cerne de Anjico, dos baile antigo que o tempo sustenta, igual faca marca coquêro, não quebra e não arrebenta) Pra esta mazurca só falta fandango E dançadores de bom sapateio Na vinte e quatro eu largo calando Qual bufo de toro parando o rodeio Mazurca véia beiçuda e teatina, Sovada de pata, surrado do tempo Que o índio baila proseando c’oa china Na moda véia fala em casamento (2x) Os velhos tempo estão indo pro saco Muitos gaiteros perdero o padrão Que a pura essência de um baile campeiro Eu missioneiro de gaita e violão (Mazurca de bailá rangindo coro com coro juntando testa com testa que nem peleia de toro)