Senhores críticos, basta Deixai-me passar sem pejo Que um trovador sertanejo, vem seu pinho dedilhar Eu sou da terra onde as almas são todas de cantadores Sou do Pajeú das Flores, tenho razão pra cantar Não sou um Manoel Bandeira, Drummond nem Jorge de Lima Não espereis obra-prima desse matuto plebeu Eles cantam suas praias, palácios de porcelana Eu canto a roça, a cabana, canto o sertão que é meu.