Agô, meu pai Xangô Alaafin oyó, o justiceiro Bato cabeça E entrego em tuas mãos A minha vida e o meu Salgueiro Senhor dos raios e trovões A realeza a divindade Só vou plantar o bem Quero colher felicidade Nas águas da Cachoeira me banhei No alto, lá na pedreira eu rezei O meu vermelho tem axé Eu peço paz pra quem tem fé Kabecilé! Kaô! Na proteção de cada filho tanto amor Salve! As rainhas do meu orixá Oyá, oxum, obá Essência do poder de Olorum Do fogo na fogueira de São João Reluz nesse machado a justiça É ele quem amansa o leão Na força da sentenças Afonjá Impunidade não vai triunfar Bahia, ô, sagrada Bahia Canta minha Academia As bênçãos que vem de lá Meus olhos estão brilhando Já preparei o amalá Xangô é rei, lá vem Salgueiro É a Furiosa no balanço do Alujá Deus o mor pra buscar mais uma estrela Depois eu subo pra comemorar