Não vou aceitar! Sangue derramado Corpos espalhados E a impunidade aos infiéis Sobre meus ombros pesa toda a dor, toda derrota Mas sou quem decide que isso terá um fim Não vou chorar ao ver a minha derrota Já não existe lugar para dor Hoje meus olhos enxergam além E quando a desistência me assombrar Eu estarei aqui esperando Quando a infidelidade ao próprio corpo Mantém a morte próxima A liberdade dentro de cada um Luta incansavelmente Não será permitido o atentado à vida Não será mantido o sofrimento Não será permitido o atentado à vida Não será mantido o sofrimento Mesmo que toda dor Se volte contra toda esperança Haverá um grito Em meio ao sofrimento