Essa brisa que me abraça, não me esconde Suaviza quando passa e nada mais Vem de onde? Pra onde vai? Essa lua, quando brilha, me encantando Continua sua trilha, devagar Até quando vai brilhar? Essa valsa tão dolente, de acalanto Soa falsa, e tão somente, material Vale o quando no total? Esse mundo, cara doce de jardim Num segundo, veio a foice Quem eu sou? De onde venho? Pra onde vou? Se, se quiser enxergar além da mente Tem tanta onda, tanta gente Achando o vazio de escuro incolor Mas chega de "pastel de vento" Se existe um documento que é do próprio autor E se partir, de repente, amedrontam Levanta tanta gente pronta pra dizer o vazio: "Acho que vim, acho que vou" Mas chega de conversa à toa Se existe uma pessoa que ressuscitou